Operário padrão
Poema publicado el 04 de Marzo de 2011
OPERÁRIO PADRÃO
O sol,
solda forte, castiga o pobre
que trabalha quebrando a pedra
O sol ácido derrete o olhar faminto
e as salamandras da náusea se esparramam no tédio.
O sol
corta ferramenta bruta
mísero salário não mata fome.
Em casa a família esquálida disfarça a carência
nos buracos dos dentes amarelos
enquanto o tempo escorre úmido na distância periférica.
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Poema publicado el 04 de Marzo de 2011
OPERÁRIO PADRÃO
O sol,
solda forte, castiga o pobre
que trabalha quebrando a pedra
O sol ácido derrete o olhar faminto
e as salamandras da náusea se esparramam no tédio.
O sol
corta ferramenta bruta
mísero salário não mata fome.
Em casa a família esquálida disfarça a carência
nos buracos dos dentes amarelos
enquanto o tempo escorre úmido na distância periférica.
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