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Atemporal - Poemas de Miguel Vieira



Poemas » miguel vieira » atemporal




Categoría: Poemas de Amor
Atemporal
Poema publicado el 02 de Octubre de 2010

Atemporal

Dor infinita de desejos
resíduos uniformimente
iludidos...
corto a pele
e, o sangue cheira mal
a carne já podre
é esquecida no fundo do poço
a noite de estrelas esmaecidas
reluz face a face
terror e sonho
e, o cadáver solto ao chão
traz meu nome na tábua
aqui jaz insepulto poeta!



Dor


A tristeza assola
e, assombra o castelo do coração
com seus porões úmidos
e, cheiro acre da solidão
afugenta para sempre
a alegria...
no conteúdo inóspito
choro a dor dos solitários
nos desertos e sem destinos
arranquei a felicidade
do corpo
como membro podre
sacrificando uma parte
e, salvando o todo
não sei se é certo
nem mesmo sei se quero
deveria deixar o tétano
e, a loucura correr
a esperança e os sonhos
e, apenas viver um pouco
corre sangue do seu corpo
corre sangue do meu rosto.



Meus Dias


Estou cansado de comer tudo calado
estou cansado de não poder dá-lhe
um tapa e cuspi sua cara
estou cansado de dizer sim senhor
estou cansado de dizer por favor
estou cansado de ser gentil e, educado
sorri frio e falso
estou querendo mesmo
é mandar você tomar no cú
vai tomar no cú
no seu cú..
estou farto de pagar as contas em dias
atual, contratual, sócio patrinomial
seguro de vida, empréstimo bancário
inns e cartão salário
não quero mais pedir desculpas
minhas culpas
e, tantas renuncias.



Irmã


Hoje estive em sonho
no lugar exótico, suave e poético
claro que foi um sonho
acordei e chorei
a realidade me corrói
ainda é São João
em pleno carnaval
a garçonete olha-me
com desprezo caótico
católico
com olhos de vênus
e, coração de vilã
cuspi fogo e sêmem quente
gerando deuses e homens
demônios distorcidos
bebendo leite na velha anciã
figuras puras de um deus cosmonauta
no antigo refúgio
o céu e a terra.


Sofrimento


Todo castigo para mim é pouco
pelo ódio
pelo mal que faço
pela dor que sinto
já chorei meus arrepedimentos
mas não matei a tristeza
desses anos todos
não sei o que fazer
para suavizar minha angústia
e, o meu desespero
suicídio em cada pensamento
onde está o meu amor?
que não mais vivo!
peço-te o seu perdão
e, as minhas lágrimas
são oferendas ...
pela morte
só tenho gratidão.


Pecados

Joguei pedra
na cruz de Cristo
e, não foram
pedras pequenas
também soltei
palavrões
e, quando Maria
pediu-me
para não mais jogar
Espanquei-a
Estuprei-a.




Flores Campestres


Meu corpo estar quente
como um vulcão
como um inferno de causas...
e, ações!
meu orgunho cai em terra
engolindo toda a insatisfação
de meus dias.
já odiei muita gente!
continuo a odiar
arranquei o fel
dos perfumes bucólicos
e, as lágrimas
da primavera esquecida
meus idiomas
todos em vão perdidos
meus sonhos
inutilmente derramados!




Final de Tarde


já sentei na poltrona
e, agora?
se o dia termina
e, o meu velho pai
ainda não chegou
meu pai
de tantas lágrimas derramadas
e, tantos sofrimentos causados
pai... não te odeio mais!
perdoa hoje
o teu filho
que também é pai
e, sofre
e, causa muita dor
o que vou fazer quando amanhecer e, o corpo do meu velho pai sair?



Amanhãs



Todos os pecados são meus
já falou alguém um dia
e, não sei o que fazer
com os meus dias...
talvez seja o cotidiano fugaz
e, sem cores
dos pores-do-sol
mesmo sabendo
que os pores-do-sol
lembrem seus olhos
não consigo ser feliz
apenas suporto
meus orvalhos caídos.



Tédio Total


Apesar de tudo
o quase nada
me transforma
e, agora?
se os dias não param
e, o meu humor se esvai
não consigo mais ser amante
será que um dia eu fôra?
minhas dores
e, os sintomas do tédio que sinto
queria dizer-te que tens mal hálito
mas às normas cultas de comportamento
faz-me suportar!

Atemporal

Dor infinita de desejos
resíduos uniformimente
iludidos...
corto a pele
e, o sangue cheira mal
a carne já podre
é esquecida no fundo do poço
a noite de estrelas esmaecidas
reluz face a face
terror e sonho
e, o cadáver solto ao chão
traz meu nome na tábua
aqui jaz insepulto poeta!



Dor


A tristeza assola
e, assombra o castelo do coração
com seus porões úmidos
e, cheiro acre da solidão
afugenta para sempre
a alegria...
no conteúdo inóspito
choro a dor dos solitários
nos desertos e sem destinos
arranquei a felicidade
do corpo
como membro podre
sacrificando uma parte
e, salvando o todo
não sei se é certo
nem mesmo sei se quero
deveria deixar o tétano
e, a loucura correr
a esperança e os sonhos
e, apenas viver um pouco
corre sangue do seu corpo
corre sangue do meu rosto.



Meus Dias


Estou cansado de comer tudo calado
estou cansado de não poder dá-lhe
um tapa e cuspi sua cara
estou cansado de dizer sim senhor
estou cansado de dizer por favor
estou cansado de ser gentil e, educado
sorri frio e falso
estou querendo mesmo
é mandar você tomar no cú
vai tomar no cú
no seu cú..
estou farto de pagar as contas em dias
atual, contratual, sócio patrinomial
seguro de vida, empréstimo bancário
inns e cartão salário
não quero mais pedir desculpas
minhas culpas
e, tantas renuncias.



Irmã


Hoje estive em sonho
no lugar exótico, suave e poético
claro que foi um sonho
acordei e chorei
a realidade me corrói
ainda é São João
em pleno carnaval
a garçonete olha-me
com desprezo caótico
católico
com olhos de vênus
e, coração de vilã
cuspi fogo e sêmem quente
gerando deuses e homens
demônios distorcidos
bebendo leite na velha anciã
figuras puras de um deus cosmonauta
no antigo refúgio
o céu e a terra.


Sofrimento


Todo castigo para mim é pouco
pelo ódio
pelo mal que faço
pela dor que sinto
já chorei meus arrepedimentos
mas não matei a tristeza
desses anos todos
não sei o que fazer
para suavizar minha angústia
e, o meu desespero
suicídio em cada pensamento
onde está o meu amor?
que não mais vivo!
peço-te o seu perdão
e, as minhas lágrimas
são oferendas ...
pela morte
só tenho gratidão.


Pecados

Joguei pedra
na cruz de Cristo
e, não foram
pedras pequenas
também soltei
palavrões
e, quando Maria
pediu-me
para não mais jogar
Espanquei-a
Estuprei-a.




Flores Campestres


Meu corpo estar quente
como um vulcão
como um inferno de causas...
e, ações!
meu orgunho cai em terra
engolindo toda a insatisfação
de meus dias.
já odiei muita gente!
continuo a odiar
arranquei o fel
dos perfumes bucólicos
e, as lágrimas
da primavera esquecida
meus idiomas
todos em vão perdidos
meus sonhos
inutilmente derramados!




Final de Tarde


já sentei na poltrona
e, agora?
se o dia termina
e, o meu velho pai
ainda não chegou
meu pai
de tantas lágrimas derramadas
e, tantos sofrimentos causados
pai... não te odeio mais!
perdoa hoje
o teu filho
que também é pai
e, sofre
e, causa muita dor
o que vou fazer quando amanhecer e, o corpo do meu velho pai sair?



Amanhãs



Todos os pecados são meus
já falou alguém um dia
e, não sei o que fazer
com os meus dias...
talvez seja o cotidiano fugaz
e, sem cores
dos pores-do-sol
mesmo sabendo
que os pores-do-sol
lembrem seus olhos
não consigo ser feliz
apenas suporto
meus orvalhos caídos.



Tédio Total


Apesar de tudo
o quase nada
me transforma
e, agora?
se os dias não param
e, o meu humor se esvai
não consigo mais ser amante
será que um dia eu fôra?
minhas dores
e, os sintomas do tédio que sinto
queria dizer-te que tens mal hálito
mas às normas cultas de comportamento
faz-me suportar!


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