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Eu já sei do ser, eu! - Poemas de Miguel Vieira



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Eu já sei do ser, eu!
Poema publicado el 02 de Octubre de 2010

Eu já sei do ser, Eu!

O medo que sinto
as dores no peito
a  certeza que estou só
apaquei os sonhos
e, olho-me e nada vejo
além de deserto e do medo
medo de viver
de ser fraco
como sou...
minhas lágrimas
e, soluços da inquietação
nada sei além da dor
um fracasso minha vida
nada sou...
choro meu próprio destino
nada vejo além do espelho
mediocridade e ditúrbios mentais
sou suicída covarde
profeta do mal
monstro da escuridão
escravo incapaz de lutar por
sua própria libertação.


Tristeza Cortante

Não encotro motivos para viver
o sal de minhas águas secaram
depois de tantos dias de lágrimas
uma tristeza cortante
desejando a morte
tenho medo dessa mediocridade
dessa miséria humana
dessa solidão aterradora
sinto-me infitamente só
já cheguei ao fim
e, não me dei conta
da fragilidade da sanidade
e. da loucura do amor
sofro de uma saudade mordaz
vítima de toda estupidez.



Volátil Tempo


Tantos desencontros
morro veloz
beijo boca amarga
claros feito seus olhos
final de ano
danos sentimentais
saudades ocultas
revelade pela solidão
a dor é causa de sofrimento
erudito desatino
o perverso tempo
uns tornar diabéticos
outros impotentes
quase nem sentem
a escasez da vida.


Melodias


chorei ao ouvir o som do incesto
que vinha do seu quarto
atmosfera quente
de boca amarga
solucei detritos
e, fiquei escondido
com medo dos seus olhos
e de seus lábios doces
nunca em minha vida
provei estranho sentimento
de repulsa e medo
roube de mim insanos desejo
e, saiba que te amo
e, não te esqueço.


Alanis


Sonhei com você na sala
de meus pais
colocava o dedo em sua boceta
e, cheirava...
um cheiro doce
de amor estranho
lambia seu clitóris
sentia o odor do seu cú
e, minha língua corria
provando do doce e do azedo
exausto depois do gozo
fumei um cigarro
e, atirei na minha cabeça
como prova de amor eterno.


Alanis  XXIII

Nunca pensei em sofrer tanto
com sua ausência
seu novo amor...
e, minha dor!
o abandono total
e, toda essa descrença na vida
não sou nada
e, nunca serei
o fracasso tem meu nome
só vejo a morte
e, tenho medo.


Plectro

Se eu morrer
pode ser de qualquer morte
ainda assim será suicídio
pois o sentimento humano
é dispare...
em relação à vida
e, agrava-se com a solidão e medo
agonias próprias dos homens.



Lúxuria

Guardei em meu peito
todo o ódio
Sorrie devassa do amor
Cuspie chumbo em lágrimas derramadas
Lambie a ferida putrefata da solidão
Mordie carne sua e minha
no sangue do abandono e solidão
Caguei às fezes de um passado
e, o presente nem ao menos isso vale...
blasfemei para seus deuses
disse: não creio, não crio ilusões
desejo sua morte insepulta
que seu corpo aos cães fosse jogado
que os urubus em vão lutasse pela sua carne
que tão amarga ninguem comeria
gritei seu nome em altar maldito
e, acaleto dores e saudades
de um belo dia
em que eu fôra alimento e insônia.



O último dia do verão


Suas flores eclipsaram
em olhares fúteis
e, cheiros extremos
de amor e ódio
hoje já não sei se é
verão ou inverso
talvez inferno
de sentimentos de dor
e, solidão
nunca te beijei
mas gostaria de sentir
seu perfume obsceno
de desejo e de loucura.



O Excesso

Você dar-me
esse seu cú
para eu cheirá-lo
uma boca amarga
para eu beijá-la
e, um amor já no fim...
Eu quero intensidade,loucura e paixão
Quero Hybris,
O amor da deusa
A vida...
a cada momento
nego e rejeito
toda essa migalha
que chamam de casamento
procuro liberdade
ainda desejo
não o grande amor
mas o amor!


Pecados 2

Será pecado foder na
sexta- feira Santa?
ou será desculpas
para não me amar?
Reclamas de tudo...
da força e do carinho
das flores e dos espinhos.
Estou exausto
estou triste, baby
meus olhos em fogo
meu coração coitado
senti dor de amor!
e, grita seu nome
em sepulcros de antigos cristãos
nos códicos sagrados da Igreja
em luzes de outono
no fim da primavera
que nosso amor
seja sono e insônia
dias claros e noites quentes!!!



Medo


Bebi dois goles
de  whisky barato
estou proibido pelo médico de beber
mas às vezes é preciso tornar a dor
suportável...
somente às vezes é preciso tornar à vida
apreciável...
apenas às vezes é que bebo!
não me culpo pela  solidão e o tédio
acho mesmo que sinto prazer em ser assim?
oh! não!
sinto ainda o brilho do Sol e o cheiro das Flores
mesmo que só às vezes...
sei que cada lágrima que cai
são sentimentos de abandono e medo!!!
medo de ser fraco
medo de ser gente
medo da vida
medo da morte
sou incapaz de lutar por meus sonhos
sou escravo de lógicas tortas
digo sim no lugar do não
e, quase nunca digo não!
não, eu não te amo!
não, eu não creio em deus!
não, eu desprezo o estado!
não, eu não ligo para ninguem
sim, eu te odeio!!!


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